natureza morta

Natureza morta: o que é, quais são suas grandes obras e artistas?

Paul Cézanne, Édouard Manet, Vincent van Gogh e Di Cavalcanti foram artistas que exploraram a estética da natureza morta em suas pinturas de forma sublime. 

Apesar desse gênero ter ficado amplamente conhecido pelos trabalhos icônicos desses grandes mestres, essa arte é mais antiga do que muitos imaginam. 

Só para se ter uma ideia, as primeiras obras de natureza morta datam do século XV A.C e foram expressas pelos egípcios, que pintavam elementos desse estilo em tumbas e cemitérios, e exploravam a temática do cotidiano em suas paredes. 

Com o tempo, essa corrente foi evoluindo. Assim, essa arte foi adotada pelos greco-romanos e ganhou destaque como uma forma de especialização da pintura no século XVI. 

Logo, de uma forma evolutiva e natural, ganhou diferentes interpretações e técnicas, se fazendo presente no fauvismo, de forma mais ingênua e alegre, apresentando uma abordagem mais abstrata no cubismo, e sendo retratada com elevada expertise no impressionismo e pós-impressionismo

Hoje, a arte da natureza morta pode ser vista não só em pinturas, como em esculturas, instalações e  performances

Mas, afinal, o que é a natureza morta? Para compreender o conceito, saber quem foram os artistas que mais utilizaram esse estilo e conhecer exemplos de natureza morta, basta ler este post até o fim. Aproveite sua leitura!

O que é natureza morta?

A natureza morta é um gênero artístico que tem como foco objetos estáticos e inanimados. Assim, se concentra em representações de figuras e elementos comuns do cotidiano, como frutas e flores. Essa arte é considerada decorativa, mas ela não tem uma função apenas figurativa, uma vez que também é expressa de forma simbólica e traz à tona diversas metáforas. 

Na verdade, a pintura de natureza morta despontou como uma crítica à religião quando, no século XVI, na Holanda, a Igreja Protestante censurou que a arte explorasse qualquer item religioso. 

Para se libertar dessa imposição e explorar sua criatividade ao máximo, os artistas começaram a pintar frutas e objetos em telas que atuavam como uma espécie de código. 

Assim, os artistas pintavam elementos aparentemente desconexos, como uvas, flores  e pássaros, mas, na verdade, queriam retratar a comunhão, Jesus Cristo e a abundância. 

Além disso, a arte de natureza morta retratada nessa Idade de Ouro também tinha como inspiração a fragilidade da vida e, assim, as obras de seus artistas exploravam outros elementos que simbolizavam a morte, como crânios, para mostrar como tudo pode ser fugaz. 

A natureza morta nas diferentes correntes artísticas

Porém, a interpretação desse estilo aconteceu de forma diferente de acordo com as correntes e estilos. Os artistas do fauvismo, por exemplo, exploram em suas composições paisagens e elementos do cotidiano e davam às suas peças cores brilhantes e fortes e, assim, retratavam, com exagero, a alegria da vida cotidiana. 

Já no cubismo, artistas como Pablo Picasso e Juan Gris, compunham suas obras de modo mais abstrato, transmitindo uma perspectiva e ângulos diferentes, em que seus elementos, como a mesa e as frutas, deveriam ser observados com atenção para que seus espectadores pudessem identificá-los. 

Porém, talvez tenha sido no impressionismo  e pós-impressionismo que o gênero tenha ganhado mais popularidade e destaque. Isso porque grandes artistas dessas correntes, como Pierre-Auguste Renoir, Vincent van Gogh e Paul Cézanne, criaram algumas das mais famosas obras desse estilo. 

Enquanto o primeiro se focou na representação de frutas, o segundo adotou vasos de flores como grande temática. Já o último ficou bastante conhecido por sua icônica série de pinturas de garrafas de vinhos e maçãs. 

Já na arte contemporânea, muitos artistas criaram obras diferentes abordando a natureza morta, foi o caso da pop art, que pelas mãos de Andy Warhol, utilizou elementos do cotidiano como a “famosa sopa”  para estilizar e dar sua própria cara e significado para a natureza morta. 

Baseados nessa mesma proposta, hoje, outros artistas dão seus próprios toques e interpretações à natureza morta, utilizando objetos modernos em um estilo hiperrealista não só em pinturas, como em esculturas e em performances. 

No Brasil, essa estética também foi explorada por artistas como Di Cavalcanti, o qual pintou suas obras modernas utilizando elementos do cubismo e outros diferenciados. 

Principais artistas de natureza morta

Apesar de essa estética ter sido abraçada por muitas personalidades famosas em tempos diferentes do decorrer da história, podemos dizer que os principais artistas de natureza morta são:

  • Paul Cézzane;
  • Pablo Picasso;
  • Pierre-Auguste Renoir;
  • Vincent van Gogh;
  • Édouard Manet;
  • Georges Braque; 
  • Caravaggio. 

Exemplos de natureza morta : 6 pinturas famosas 

Still life with fruit- Pierre-Auguste Renoir- 1881

Crédito: WikiArt

Sunflowers – Vincent van Gogh- 1888

exemplos de natureza morta

Crédito: Wikipédia 

The basket of Apples – Paul Cézzane – 1893

exemplos de natureza morta

Crédito: Art Institute Chicago

Natureza morta com flores – Di Cavalcanti – 1958

natureza morta

Crédito: Art Net 

Vaso de flores – Aldemir Martins – 1985

natureza morta

Crédito: Laart 

Bouquet of Flowers in a Landscape – Jan van Huysum- sem data 

natureza morta

Crédito: Daily Art 

As peças mais icônicas desse estilo podem ser encontradas nos mais importantes museus do mundo e também em galerias, como a Laart. 

A Laart é uma galeria de arte virtual que apresenta gravuras de diversos artistas brasileiros e latino-americanos. Em seu acervo, você pode encontrar peças para lá de especiais de natureza morta, as quais podem combinar perfeitamente com sua casa ou ateliê.

Todas elas são assinadas, de tiragem limitada e contam com certificado de autenticidade. 

Que tal conhecê-las? Para isso, basta clicar aqui!

 

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