Renzo Piano: biografia e projetos do arquiteto italiano

Ganhador de várias homenagens e honrarias ao longo de sua carreira, inclusive do Prêmio Pritzker, Renzo Piano é um arquiteto italiano que sempre teve uma visão além de seu tempo.  

Fez isso ao explorar diferentes materiais e desenvolver projetos repletos de simbolismo e com temáticas diferenciadas, uma vez que destacou o novo ao inserir elementos futurísticos e também ao acrescentar valores relacionados ao misticismo e à espiritualidade. 

Assim, apesar de não possuir um estilo definido, o que mostra o seu caráter multifacetado e brilhantismo sem igual, é considerado um dos maiores arquitetos vivos.

Ele também é famoso ser um dos principais nomes da arquitetura hi tech, um gênero conhecido não só por valorizar a tecnologia, mas também como por se focar na sustentabilidade e privilegiar espaços que ofereçam interação para as pessoas. 

Dono de uma trajetória única e de projetos de tirar o fôlego, é impossível pensar na arquitetura contemporânea atual sem se lembrar desse ícone. 

Curioso em conhecer a biografia de Renzo Piano e suas obras mais impressionantes? É só seguir lendo!

Biografia de Renzo Piano: a trajetória do mestre da alta tecnologia

Renzo Piano nasce em 1937, na simpática cidade de Génova. Sua família é conhecida na região, por ser formada por bem sucedidos construtores. Assim, imitando um pouco seus passos, o italiano decide estudar arquitetura e logo ingressa em um importante instituto de Milão, onde se forma no início da década de 1960.

Logo, ávido por conhecido, viaja para outras partes da Europa e também para os Estados Unidos, e segue esse caminho do estudo até 1970. 

Neste ano, estabelece uma parceria de sucesso com Richard Rogers. Com ele, inaugura o escritório “Piano  & Rogers” e desenvolve uma das obras mais aplaudidas de sua carreira e mais importantes da arquitetura contemporânea de Paris: o Centro Pompidou. 

Crédito: Wikipédia 

Essa construção chama a atenção de toda a comunidade internacional, uma vez que a estrutura do edifício desafia os limites do que até era conhecido como arquitetura. 

Do ponto de vista funcional, a posição de alguns elementos, como dos elevadores externos, permite um plano aberto e flexível no interior do edifício. Esse aspecto gera algumas críticas, pois muitos julgam que a obra não se encaixa no contexto histórico do bairro. 

Porém, o caráter visionário da construção, além de ser aplaudido por grandes profissionais, também ajuda a promover a revitalização da área e, assim, ela se torna  um marco de renome internacional. 

O interesse de Renzo Piano pela tecnologia

A vontade do italiano de inserir elementos tecnológicos e trazer um novo olhar e soluções modernas para os problemas arquitetônicos se torna uma constante em sua vida. 

No começo da década de 1980, junto com Richard Fitzgerald, elabora um projeto que apresenta concreto armado no telhado, que atua tanto para gerar calor como representa uma boa forma de proteção contra a luz ultravioleta. 

Trata-se do Menil Collection, um museu que hoje abriga obras do cubista Pablo Picasso, do fauvista Henri Matisse e do “ Pai da Arte Conceitual”  Marchel Duchamp, entre outros. 

Crédito: Wikipédia 

Porém, o arquiteto não se contenta com pouco e não vê limites e, assim, busca criar projetos que parecem flutuar no ar e desafiar a gravidade. Logo, bastante experimental, combina engenharia leve com materiais que apresentam propósitos sociais e, até mesmo, espirituais, o que pode ser comprovado por suas palavras provocadoras para o jornal The Guardian:

“Você se torna um arquiteto para mudar o mundo e não para seduzi-lo”. 

Assim, Renzo Piano cria o Centro Botín, uma obra que surpreende por ultrapassar as barreiras do óbvio.

Crédito: Design Curial 

A coerência do gênio Renzo Piano

Apesar de valorizar os elementos modernos e uma estética futurista em seus projetos, alguns delas fogem a isso, apresentando um caráter mais tradicional e, até mesmo conservador. 

Trata-se de um pensamento de um gênio, uma vez que ele nunca quis ser enquadrar em nenhum rótulo, mas sim criar obras que fizessem sentido para a realidade e o contexto sem que, para isso, precisasse fazer “o mais do mesmo”, o que comprova o seu brilhantismo e pluralidade. 

Confira também:

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Hoje, o italiano está com mais de 80 anos e, além de arquiteto, é senador.

“Uma das grandes belezas da arquitetura é que cada projeto novo é como se a vida começasse de novo” 

Renzo piano e suas obras mais fascinantes 

Além das obras expostas acima, há outras que marcaram a trajetória do célebre arquiteto:

1. Whitney Museum of American Art

Crédito: Hisour 

2. Il vulcano Buono

Crédito: Archimagazine 

3. Parco della Musica 

Crédito: Wikipédia 

4. Museu de Arte Kimbell

 

Crédito: The New York Times 

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Crédito da foto de capa: Wikipédia