Arte chinesa: saiba tudo sobre este movimento
Segundo alguns historiadores, a arte chinesa é a corrente mais antiga do mundo e conta com uma história de mais de 3000 anos. Conhecida por uma tradição sólida, que se manteve apesar de diferentes dinastias, a estética desse movimento teve como foco o equilíbrio e a beleza. Assim, produziu um legado incomparável, composto por trabalhos em cerâmica, pinturas e outros tipos de arte.
Foi graças aos diferentes imperadores que a arte chinesa marcou a história com uma produção genuína. Afinal, esses poderosos comandantes foram os primeiros patrocinadores dessa corrente. Logo, os artistas chineses contavam com o suporte e o incentivo necessários para produzir sua arte com liberdade de criação. Dessa forma, seus trabalhos se sobressaíam por suas características únicas e exclusivas.
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Arte chinesa: conceitos
A arte chinesa serviu como inspiração para outros países orientais, como a Coreia e o Japão, estendendo-se para outros lugares do globo, como a Europa, um continente que absorveu muitas técnicas da cultura chinesa, particularmente em relação a trabalhos de tecelagem e cerâmica.
O modo como a China percebia e considerava a arte colocou o país em uma posição singular. Isso porque sua cultura considerava que a criação de um artista amador, que possuísse vasto conhecimentos e cultura, representava um status mais alto do que ao da arte produzida por um profissional. Nesse cenário, um tipo de arte que se destacou foi a caligrafia, que já era classificada como a mais notável entre todas as artes.
Crédito: Wikipédia
A história da arte chinesa
A história da arte chinesa pode ser contada de acordo com suas dinastias.
Dinastia Shang
A Dinastia Shang aconteceu entre 1711 A.C. e 1066 A.C., e teve sua produção artística marcada por trabalhos desenvolvidos no norte da China. Nesse período, se sobressaíram os vasos feitos com bronze, que apresentavam significados religiosos e que contavam com elementos decorativos ricos e desenhos refinados.
Dinastia Qin
A Dinastia Qin ocorreu entre 221 e 206 A.C e teve como destaque a unificação do país. Nesse período, foram produzidos elementos de bronze e jade, além de vasos de cerâmica. Essa fase também ficou conhecida pela criação de esculturas e peças feitas em terracota.
Crédito: DH Gate
Crédito: Wikipédia
Dinastia Han
A Dinastia Han aconteceu entre 206 A.C. e 220 D.C. e teve como principal evento o budismo. Logo, a partir dessa fase, a arte chinesa refletiu a religião ao longo de seis dinastias. Com o objetivo de retratar a fé budista, a arte da China desse período contou com a reprodução de imagens de Buda. A Dinastia Han ficou marcada pela evolução artística relacionada a motivos ritualísticos, funerários e mitológicos.
Dinastia Tang
A Dinastia Tang marcou a história entre 618 e 907. Esse período ficou conhecido como “Idade de Ouro”, devido à estabilidade econômica. Assim, impulsionou uma série de manifestações artísticas, como a pintura chinesa, o artesanato, a música e produção em cerâmica. Nessa época, alguns artistas chineses se destacaram, como Dong Yuan e Wei Hsien, que produziram pinturas diferenciadas.
Crédito: Wikipédia
Dinastia Song
Foi na Dinastia Song, entre 960-1279, que a arte chinesa atingiu seu ponto máximo. Nesse período, a pintura chinesa exerceu maior fascínio, ao apresentar uma verdadeira revolução em termos artísticos. Fan Kuan foi um dos responsáveis por essa revolução, afinal, desenvolveu uma técnica de pintura semelhante a do impressionismo, uma novidade estética no período.
Crédito: China Online Museum
Dinastia Ming
A Dinastia Ming teve seu início 1368 e acabou em 1644. Esse período ficou marcado pela arte decorativa e pela elevada qualidade técnica da pintura chinesa e da cerâmica. Essa fase também ficou conhecida pela introdução de novas técnicas relacionadas à porcelana, principalmente pela pintura vitrificada, que contribuiu muito para o caráter decorativo desse material.
Arte Chinesa contemporânea
A arte chinesa contemporânea foi marcada pela revolução comunista de 1949. Por meio dela, o líder Mao Tsé-Tung censurou as correntes de vanguarda. Em contrapartida, esse período também ficou conhecido pela valorização da arte ancestral chinesa.
Leia também:
- “Arte Oriental: suas características, pinturas e história na China e no Japão”;
- “Guia da arte românica: o que é + características principais”.
A arte da China e suas metáforas
No sentido mais amplo, a arte da china apresentou um caráter metafórico forte. Além disso, contou com a natureza como fonte de inspiração. Essa cultura tem raízes fortes e apresenta um simbolismo significativo. Afinal, tudo o que era pintado exprimia o modo intuitivo e consciente de seus artistas chineses, uma tradição cultural que continua até hoje.
“Cavalos Azuis e Vermelhos” – obra do artista chinês Fang. Crédito: Laart. Foto de Joca Meirelles
Ao mesmo tempo, a arte chinesa também é representada por símbolos específicos, como:
- o bambu: que remete à erudição;
- o dragão: que simboliza o espírito do imperador;
- a jade: que tem como significado a pureza;
- os patos: que simbolizam a fidelidade conjugal.
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