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Tudo sobre Op Art: contexto histórico, principais artistas e obras

Op Art (abreviação de Optical Art) é um movimento artístico que surgiu na década de 1960 nos Estados Unidos. Trata-se de um estilo de arte que cria a ilusão de movimento por meio de suas obras.

Suas características têm como base a precisão e a matemática, o contraste total e as formas abstratas.

A seguir, reunimos tudo sobre essa corrente artística, desde o contexto histórico de seu surgimento até as principais obras.

Como surgiu o Op Art: contexto histórico da década de 1960

Para entender de onde surgiu este movimento, é preciso compreender o seu contexto histórico.

A expressão “Optical Art” foi mencionada pela primeira vez em em outubro de 1964 pela Revista Time. No entanto, ela ficou mais conhecida devido ao sucesso de exposição de 1965 intitulada “The Responsive Eye”, que exerceu um enorme fascínio no público.

Como resultado, esse movimento começou a ser visto e difundido de diversas formas, como:

  • na publicidade impressa e televisiva;
  • nas artes de álbuns de LPs;
  • em estampas em roupas;
  • no design de interiores.

Embora essa corrente artística tenha surgido na década de 1960, muitos consideram que o pioneiro desse estilo tenha sido Victor Vasarely. Sua obra “Zebra”, de 1938, representada por listas diagonais, sugere uma imagem tridimensional do animal, uma característica importante desse movimento.

op artCrédito: WikiArt | Zebra, de Victor Vasarely

O artista gráfico holandês M. C. Escher também é citado por muitos como um dos primeiros representantes da Op Art. Isso porque muitas de suas obras — também criadas nos anos 1930 —contam com perspectivas surpreendentes.

Outro fator fundamental para muitos para o surgimento desse movimento é que esse estilo só foi bem assimilado pelo público devido ao sucesso do expressionismo abstrato. Assim, essa corrente é considerada uma de suas variações.

Op Art e sua popularidade

Oficialmente, apesar da Op Art ser tão famosa, ela durou, de fato, cerca de três anos. Isso não significa, no entanto, que todos os artistas tenham a abandonado nos anos 1960.

Bridget Riley é um bom exemplo. Ela participou do movimento desde o seu início e cria obras com base nessa estética até hoje. Assim, é considerada uma de suas artistas mais emblemáticas.

Entre as criações de Op Art de Riley, Movement in Squares e Blaze Study se destacam entre as mais famosas.

 

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Crédito: WikiArt |Movement in Squares de Bridget Riley, 1961

op artCrédito: WikiArt | Blaze Study de Bridget Riley, 1962

“For me nature is not landscape, but the dynamism of visual forces.” (Bridget Riley)

Para causar esses efeitos tridimensionais, as obras da Op Art são produzidas com base em  aspectos importantes, como:

  • matemática;
  • planejamento;
  • habilidade técnica.

Quais são as características da Op Art?

A Op Art, por meio da ilusão de ótica, expressa as infinitas possibilidade e as constantes mudanças do mundo. Assim sendo, é baseada no conceito de “menos expressão e mais visualização”, e é representada por combinações de figuras geométricas que dão a sensação de imagem em movimento.

Para ter uma ideia dos efeitos dessa corrente, concentre-se agora em um dos trabalhos mais icônicos da Op Art, a obra Dominance Portfolio, Blue de Bridget Riley (1977).

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Crédito: OpArt.com | Dominance Portfolio, Blue de Bridget Riley, 1977

Parece que ela está dançando, não é mesmo?

Apesar de toda peça da Op Art ser estática e bidimensional, essa estética utiliza recursos que confundem a visão. Assim, faz com que o espectador tenha a impressão de que o objeto está em movimento.

Logo, outra característica importante desse estilo é o fato de que a Op Art não representa a realidade. Assim sendo, seus artistas não retratam o que é concreto, o que confere a essa  expressão artística características parecidas com as do abstracionismo.

Assim, a Op Art baseia-se em 2 técnicas específicas:

  • perspectiva
  • justaposição cuidadosa da cor.

Nesse processo, a cor pode ser tanto cromática como acromática (preto, branco e cinza). No geral, elas são complementares ou apresentam alto contraste. Com formas e linhas bem definidas, esse estilo também não inclui mistura de cores.

Nesse movimento, os artistas não usam a técnica de sombreamento, mas com frequência colocam duas cores de alto contraste lado a lado. Essa estratégia é fundamental para criar o efeito de ilusão de ótica.

Quer conhecer outro ícone da Op Art? Então não deixe de ler: “Carlos Cruz-Diez: o artista de Op Art e suas obras de investigação cromática”.

Entre as exposições mais importantes desse estilo, estão:

  • “L’oeil Moteur, art optique et cinetique 1960-1975 (Musée d’Art Moderne et Contemporain, Estrasburgo, França, 2005);
  • “Op Art “(Schirn Kunsthalle, Frankfurt, Alemanha, 2007);
  • “Optical Edge” (Instituto de Arte Pratt, Nova Iorque, 2007);
  • “Nervo Óptico: Arte Perceptiva dos anos 60” (Columbus Museum of Art, Columbus, Ohio, 2007).

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