Carmézia mantém uma produção intensa durante os anos. Em 1996, tem sua primeira individual em Boa Vista, no Sesc Roraima, chamada de Lendas, Costumes e Histórias do Povo Macuxi. A partir disso, Carmézia ganha projeção local, chegando a ganhar o Prêmio Buriti da Amazônia de Preservação do Meio Ambiente, em 1996, e o Prêmio de Notoriedade Cultural, do Governo do Estado de Roraima, em 2003.
Mas é em 2006, 10 anos depois, que Carmézia ganha destaque no cenário nacional, quando, encorajada por um amigo e admirador de seu trabalho, se inscreve na Bienal Naïfs do Brasil, que aconteceu naquele ano no Sesc Piracicaba. Da Bienal, Carmélia Emiliano ganha o prêmio de aquisição e a identificação com a arte naïf. Carmélia participou da Bienal Naïfs do Brasil nas próximas sete edições até 2020, quando sua carreira teve uma guinada.
A partir de 2020, Carmélia participou de exposições no MAM-SP, da mostra Moquém_Surari (2021); no Sesc Pompeia, da exposição “A Parábola do Progresso” (2022); no MASP, da coletiva “Histórias Brasileiras” (2022) e de uma individual “Carmézia Emiliano: A Árvore da Vida (2023)”, nas quais quatro obras fazem parte do acervo permanente do museu. Foi convidada também para a 35ª Bienal de São Paulo e a 1ª Bienal das Amazônias (ambas em 2023).
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