Arcangelo Ianelli (São Paulo SP 1922 – idem 2009).
Começou, ainda jovem, frequentando as reuniões noturnas da Associação Paulista de Belas Artes, onde pontificavam alguns artistas de origem italiana como ele, Angelo Simeoni, Mário Zanini, Borghesi.
Ianelli lembra-se de uma conversa com Simeoni, que ele considera fundamental à sua decisão de encarar a pintura como uma questão de forma. Simeoni, conta, “vendo minha dificuldade vem representar certos objetos de uma natureza-morta, chegou perto e me disse: você está esforçando-se por reproduzir fielmente o que vê à sua frente e se esquece que, terminado o quadro, vamos desmanchar essa natureza morta e ninguém vai se lembra se o vaso era azul ou branco, se esta maça estava aqui ou ali. O assunto não importa, o que vai ficar é a pintura. A partir dali passei a fazer rápidos croquis, buscando uma síntese daquilo que via, preocupando-me em fixar a forma e a cor. O caminho para a verdadeira pintura é desligar-se do supérfluo, buscar o essencial”.
Fez parte do grupo Guanabara,que existiu durante dez anos. O nome advém do fato de que a molduraria de Tikashi Fukushima, onde o grupo se formou, localizava-se no largo da Guanabara, na Vila Madalena. Cada um pintava como queria, segundo sua própria sensibilidade.
Recebeu, em 1964, o prêmio de viagem ao exterior no Salão Nacional de Arte Moderna.
(fonte: Ianelli, forma e cor, de Frederico Morais)
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