Paulo Pasta nasceu em Ariranha, interior de São Paulo, em 1959.
Conviveu com os quadros que o pai pintava e conheceu as obras-primas da história da arte através da coleção Gênios da Pintura, vendida em fascículos mensais.
No ateliê improvisado ao lado da casa dos pais, realizou os primeiros exercícios. Imitava, sobretudo, traços e cores de Matisse.
Em 1977, foi alunos de Luiz Paulo Baravelli e Carlos Fajardo. Ainda na faculdade, trabalhou na Pinacoteca de São Paulo. Lá, tinha a preocupação de preparar o público para as conquistas da arte moderna. Inventava novos roteiros pelo acervo, programava aulas práticas específicas para quebrar a resistência de quem não queria ver arte abstrata.
Em 1985, os quadros de Paulo Pasta começaram a frequentar os salões. Participou do III Salão Paulista de Arte Contemporânea, em 1985, e no ano seguinte, do IX Salão Nacional de Artes Plásticas do Museu de Belas Artes do Rio de Janeiro, onde conquistou o Prêmio Aquisição. Em 1994 participou da XXII Bienal de São Paulo.
É a partir de 1994 que os quadros de Pasta começam a adquirir o novo aspecto que seria tão marcante em sua obra. Apenas remotamente as faixas que organizam a pintura lembram colunas.
Na segunda metade dos anos 90, esses quadros foram expostos nas galerias Anna Maria Niemeyer, No Rio de Janeiro, Camargo Vilaça, em São Paulo, e Vicente do Rêgo Monteiro, em recife, além de exposições em Vitória, Belo Horizonte, Caracas, Montevidéu e Havana. De 2002 a 2005, expôs sua pintura na Galeria Nara Roesler, em São Paulo.
(Fonte: fragmentos de texto de José Bento Ferreira)