Antonio Batista de Souza nasceu em Santa Cristina, província de Braga, Portugal, em 1925.
Ainda menino, chegou ao Brasil com a família, fixando-se primeiro em São Paulo, posteriormente em Minas Gerais. Já rapaz, meio nômade, afastou-se dos pais e acabou chegando à Goiás, ficando definitivamente em Goiânia desde 1955.
Oleiro de profissão, herdou do pai a habilidade para a cerâmica, seu sustento. Devido aos potes que fazia, recebeu o apelido de Poteiro, nome que adotou artisticamente. Dando um passo além, trocou a cerâmica utilitária que fazia por outra: potes em grandes dimensões que contavam trechos da Bíblia ou sonhos mirabolantes do artista, com enorme repercussão entre a crítica local e nacional. Isso o levou às galerias de várias cidades brasileiras e a participar da “Bienal Nacional”, em São Paulo, em 1976, bem como do “Concurso Nacional de Artes Plásticas”, conquistando o prêmio de Aquisição em 1974, 1976 e 1977. No ano seguinte participou de coletiva de artistas goianos no México e da ‘I Bienal Latino-Americana”, que debateu o tema “Mitos e Magias” em São Paulo.
Chegou à pintura estimulado pelos pintores Siron Franco e Cleber Gouveia, transpondo para as telas o mesmo envolvente clima visionário dos seus potes.
Faleceu em 2010.
Fonte:
“A Arte Naif no Brasil”
autor: Jacques Ardies
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